Já falamos sobre como a falta de libido pode ser um indicativo de depressão. Ou seja, a falta de apetite sexual pode indicar que a pessoa está depressiva. O sexo é um antidepressivo natural, segundo especialistas. Sendo assim, é como se a doença se defendesse evitando que o remédio chegue.
O contato íntimo durante o sexo causa uma verdadeira onda de reações químicas benéficas. As substâncias liberadas melhoram o humor, a autoestima, o sono e o apetite. Isso mesmo, uma noite de amor pode anular momentaneamente vários sintomas de problemas mentais.
Na relação, os corpos recebem doses de testosterona, estrogênio, prostaglandinas, serotonina e outros hormônios do bem. Com tudo isso liberado na corrente sanguínea, o sorriso no rosto e a confiança ficam nas alturas.
Tanto, que quando aquele colega de trabalho mais acanhado chega todo sorridente, participativo, cheio de piadas e proatividade, todos entendem que ele se deu bem na última noite.
Sexo é um antidepressivo natural, mas remédios podem viciar
Os benefícios do sexo são comprovados cientificamente. Não há dúvidas de que a prática está entre as mais prazerosas e benéficas que o ser humano pode fazer. Mas tudo nessa vida tem que ser apreciado com moderação. Ainda mais no caso de pessoas com doenças mentais diagnosticadas.
Um depressivo, por exemplo, pode realmente encontrar um pouco de paz no sexo. Isso, pois as substâncias que caem na corrente sanguínea depois do contato íntimo melhoram vários quesitos da doença.
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Com isso, o vício em se sentir bem vira um problema. O vício em sexo é uma condição mais comum do que parece. Há várias causas para a dependência. O desespero pelo bem-estar está entre elas.
Portanto, o sexo realmente melhora os sintomas da depressão, por outro lado, a melhor maneira de conseguir resultados mais duradouros é com acompanhamento médico.