Uma família divertida, e até fofa, mas que não pode ser permitida do ponto de vista da Polícia Militar Ambiental. O caso foi registrado na região do Vale do Paraíba, em São Luiz do Paraitinga (SP). O filhote de tatu viva com um gato, e até dormia em uma cama com ele. O animal silvestre foi entregue de forma voluntária, portanto, não há multa.
No caso de flagrante de pessoas que mantém animais silvestres como pets, as punições podem ir de multas até prisão. Quando há a entrega voluntária, não há punições legais. Os patrulheiros foram avisados via telefone e foram buscar o tatu. A ação ocorreu no bairro do Hortelã. Quando chegaram, os policiais encontraram o tatuzinho dormindo com o amigo gato na cama do felino.
A moradora contou como tudo aconteceu e explicou que não pegou o tatu da natureza. O bairro fica cercado por uma área de mata, perto da Serra da Mantiqueira. O filhote de tatu apareceu no quintal e simplesmente resolveu ficar. Ele tinha chegado a cerca de 10 dias e mantido seguro para não ser atacado por cães do bairro.
A polícia foi avisada imediatamente e os tatu ficou vivendo com os gatos por uns dias até ser resgatado. “Eles se alimentavam, andavam juntos e até dormiam na mesma cama. Nunca tiveram problemas”, afirmou a moradora que cuidou do tatuzinho à Polícia Militar Ambiental. O animal foi encaminhado a um Centro de Recuperação de Animais Silvestres em Taubaté.
O animal silvestre, amigo dos gatos, havia ganhado o nome de Dudu. Ele é da espécie tatu-galinha. Em Taubaté, passa por avaliação veterinária. Após passar pelo processo de recuperação, será reinserido no habitat natural de forma segura.
A Polícia Militar Ambiental do estado de São Paulo pode ser acionada através do telefone 190. Vale lembrar que entrega voluntária de animais não gera multas. O flagrante, por outro lado, pode render valores bem salgados.