Algumas pessoas abraçam missões difíceis para suas vidas. Acima de tudo, podemos ver nobreza em decisões com essa. As atitudes de Sakae kato, à primeira vista, podem parecer malucas. Mas ele tem tanto amor no coração, que não faz diferença. Ele se dedica a cuidar de gatos abandonados na zona nuclear de Fukushima.
Há mais de 10 anos, quando o incidente em Fukushima afastou os moradores, Sakae viu que precisava ficar. As pessoas escaparam, como puderam. Afinal, havia precedentes que mostravam que contaminações nucleares não são brincadeira. O japonês conversou com equipes da Agência Reuters, de seu abrigo na região devastada.
Os riscos que corre no dia a dia são claros. Além da própria radiação, o homem precisa lidar até mesmo com outros animais, que dominaram a região após o êxodo humano. Até o momento da entrevista, Sakae já havia enterrado 23 gatinhos e tinha outros 41 sob seus cuidados.
Ele vive para os gatos e afirma que fará isso até morrer
Um choque acabou trazendo Sakae para essa vida um tanto quanto fora do comum. Ele é um profissional da construção civil. Mais de 160 mil moradores abandonaram a região. Sendo assim, ele ajudou a demolir algumas das casas e ficou supresso com a quantidade de pets mortos nas residências.
Ou seja, viu a realidade de bichinhos que ficaram para trás e não sobreviveram. Sendo assim, começou a resgatar os gatos que conseguia encontrara. Um cão, chamado Pochi, também foi resgatado e se tornou parceiro de luta.
Para garantir que os gatos estejam aquecidos, um grande galpão é mantido sempre quentinho, artificialmente. Ali, portanto, os bichanos são alimentados e ficam seguros, inclusive os mais selvagens. Esse corajoso indivíduo escolheu ficar nas terras que eram da família dele há três gerações. Os gatos, sem dúvida, são ótimos motivos para ficar também.
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