Todos os gatos são lindos, sem dúvida. E não estamos falando de forma leviana, já que, de fato, os bichanos são animais muito bonitos. O gato persa está entre as raças deste curioso felino. Aprenda um pouco sobre ele.
Apesar de existir em diversas cores, os gatos persas são lembrados pela pelagem branca. A beleza desta raça é um dos maiores destaques, fora que são carinhosos, brincalhões e companheiros.
Gato persa e suas características mais comuns
O gato persa é fácil de ser reconhecido, mesmo por pessoas que não entendem muito sobre felinos. Ele é diferente da maioria dos outros gatos devido a pontos bem peculiares que o destacam.
Entre as principais exclusividades, por exemplo, chamam a atenção: o pelo longo e fofo; os olhos grandes; o focinho achatado; e as orelhas pequenas.
Desde pequenos, apresentam as características citadas, podendo ser identificados mesmo bem novinhos. É um animal muito dócil e sereno. A tranquilidade dele é contagiante e deixa uma sensação de paz.
Origem do gato persa
Apesar de não haver documentos oficiais que indiquem a origem real do gato persa, acredita-se que ele veio, de fato, da Pérsia. Teria sido introduzido na Europa por um explorador italiano: Pietro Della Valle. O homem teria trazido o animal após uma visita ao Irã. Lembrando que a Pérsia, hoje, é a região do Irã.
Em suma, o aventureiro teria trazido oito exemplares da viagem. A beleza do bichano teria chamado a atenção de Della Valle, que voltou com alguns. Isso teria acontecido por volta de 1620.
O frio intenso da região seria o responsável pela evolução do pelo longo e fofo dos gatos persas. A adaptação natural deles ao clima trouxe detalhes apaixonantes.
Na Europa, os ingleses passaram a gostar da raça. Por volta de 1800, eles introduziram os felinos na América do Norte.
Gato persa filhote
Um gato persa filhote encanta por já mostrar as características da raça desde pequeno. Ainda com poucas semanas, o pelo longo e o focinho achatado já mostram o lindo destino.
A expressão relaxada, e até preguiçosa, já aparece no bebê. Ele já cresce com os detalhes que tanto marcam os gatos persas. O rosto característico é fácil de identificar mesmo no gato persa filhote.
A adoção é sempre a melhor opção, pois ajuda a tirar animais das perigosas e mortais ruas. Mas, para se ter uma ideia, um exemplar custa, em média R$ 2 mil. Isso, para que saiba o quanto a raça é valorizada.
Se encontrar um disponível para adoção é melhor ainda. Enfim, além de economizar um bom dinheiro, ainda ajudará um bichinho abandonado. Se mesmo assim quiser comprar um, avalie se não vale a pena adotar outro filhote para fazer companhia ao persa.
Alimentação
Não há pontos específicos quanto à alimentação do gato persa. Não há tipos de rações especiais e nem petiscos exclusivos. Sendo assim, basta que escolha uma ração de qualidade para seu novo companheiro.
Portanto, compre comida de acordo com o peso, idade e saúde do gato. Uma consulta veterinária pode ajudar a escolher o melhor produto. Atenção especial ao peso, pois, muitas vezes, o pelo longo pode esconder a obesidade.
Eles sempre parecem gordinhos, mas injustamente. A pelagem fofa engana, pois há muito pelo até chegar ao gato em si. Abraçar um persa é como se deitar em um tapete felpudo da melhor qualidade. Já experimentou?
Para concluir, é bom que o potinho esteja sempre com comida. O persa é bastante curioso e fica dando voltas pela casa. Sendo assim, de tempo em tempo ele estará de volta ao comedouro. Claro que o peso e saúde do bichinho precisam estar em dia.
Cuidados
Os gatos persas precisam de atenção especial quanto aos olhos. Em resumo, esta raça é facilmente acometida por secreções. O problema é que os animais podem se contaminar com fungos ou bactérias devido ao isso.
O ideal é manter o soro fisiológico sempre por perto e fazer limpezas frequentes. Certamente não será fácil limpar os olhos do gato, mas vale a pena tornar isso um hábito. No fim das contas, você e o animal se acostumarão. Um veterinário deve guiar todo o processo, claro.
Gatos também sentem calor, apesar de terem um sistema muito bem desenvolvido para lidar com isso. Os gatos persas, originalmente, vêm de uma região fria, portanto, evoluíram para ser uma verdadeira fornalha viva para si mesmos.
Durante o calor, o gato persa pode ficar incomodado. Ou seja, avaliar uma tosa pode deixá-lo mais confortável. Na hora do banho, não exagere. Não é preciso dar banho com tanta frequência. Poucas vezes no mês serão suficientes, já que um gato com tanto pelo não deve ficar tanto tempo molhado.
Enfim, xampus e condicionadores devem ser avaliados pelo veterinário. O bichano pode ter alguma alergia ou o produto pode ser de má qualidade.
Focinho achatado do gato persa
Umas das principais características do gato persa é, sem dúvida, o focinho achatado. Mas a maioria das pessoas, até alguns amantes da raça, não sabem que isso é novidade. Sim, a aparência deste lindo bichinho era diferente até pouco tempo atrás.
Foi por volta da década de 1950 que as coisas começaram a mudar. O focinho do gato persa era igual ao da maioria dos gatos. Porém, uma mutação genética fez com que os exemplares europeus começassem a mudar.
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Essa mutação se espalhou na Europa e os persas foram atingidos e os focinhos encurtaram. Com o tempo, todos apresentavam esta característica que, hoje, define a raça. Um detalhe muito curioso, não é mesmo?
Em conclusão, o focinho achatado não traz problemas de saúde ao gato. Ele consegue respirar normalmente e as narinas são abertas. Ou seja, não precisa se preocupara com problemas respiratórios.
Independência
Aparentemente, os gatos persas têm níveis de independência ainda mais altos. Apesar do carinho que compartilhamos com os felinos, sabemos que eles sabem se virar. Muitos deles, inclusive, deixam isso bem claro.
Porém, no caso do persa, é importante se atentar a um ponto: se ele for passar muito tempo sozinho, cogite ter mais de um. Isso, pois ele é um animal curioso e carinhoso, então é bom ter uma companhia para brincar e se distrair.
O gato persa, por exemplo, é muito escolhido por não exigir tanto tempo do tutor. Claro que se for para não dar atenção ao gato, é melhor nem ter um. Por outro lado, pessoas que passam muitas horas longe de casa podem ficar mais tranquilas, sabendo que o pet está bem.