Exemplo para o mundo – Índia proíbe pássaros em gaiolas

Em uma decisão histórica, a Índia proibiu pássaros em gaiolas. Em primeiro lugar, se pedisse para você citar um animal que representasse a força, iria dizer algo como touro, por exemplo, certo? E se pedissem um exemplo animal de liberdade? Certamente a resposta seria algum pássaro.

(Foto em destaque: Unmesh Gaikwad/Unsplash)

Mas as coisas, na prática, têm sido diferentes. Isso, pois é comum ver pássaros encarcerados em gaiolas. Vários países permitem isso. Um ser que nasce para ganhar os céus, ir longe e ver tudo de cima acaba preso e escravizado.

A decisão da índia pode colocar uma luz sobre os outros países que ainda acham isso bonito.

Índia proibiu pássaros em gaiolas dentro de constante luta pró-animais

Pássaros em gaiolas ainda fazem parte da cultura de alguns países
Pássaros em gaiolas ainda fazem parte da cultura de alguns países
(Foto: Duy Hoang/Unsplash)

Diversos outros costumes mundiais são evitados na Índia. Quando se fala do país, muitos de nós se lembra da questão das vacas. Esse animal é sagrado em religião forte por lá. Sendo assim, os bovinos são intocáveis.

Mas não é só isso. Os testes de cosméticos nos animais, por exemplo, também são proibidos. O país tem se tornado cada vez mais popular nas questões que envolvem proteção aos animais.

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“É claro para mim que todos os pássaros têm o direito fundamental de voar pelos céus e os seres humanos não têm o direito de mantê-los presos em gaiolas para satisfazer propósitos egoístas ou o que quer que seja”, disse o juiz Manmohan Singh, responsável pela decisão.

Críticas não fizeram a corte retroceder

Lugar de pássaro é no céu
Lugar de pássaro é no céu
(Foto: Paolo Candelo/Unsplash)

Certamente há pessoas que têm a ganhar com o aprisionamento dos pássaros. Quem tem a cultura de prender os bichos para ouvir o canto, ou mesmo quem ganha dinheiro vendendo os animais.

Por outro lado, felizmente, parece que a maioria dos indianos concorda com a decisão.

“Eles merecem compaixão. Pássaros têm direitos fundamentais que incluem o de viver com dignidade e não podem ser submetidos à crueldade por ninguém”, finalizou a corte como uma resposta aos opositores.

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