Antigamente, quando se falava em circo, automaticamente se imaginavam os animais fazendo truques ao lado dos artistas. Mas hoje em dia, já é quase um consenso que a prática era cruel e desnecessária. Por outro lado, ainda há quem associe circo e animais. Sendo assim, um circo da Alemanha trocou animais reais por hologramas.
Isso mesmo, em vez de elefantes, zebras e leões, o respeitável público acompanha um show com hologramas em 3D.
Diversos países, em resumo, proibiram as apresentações dos animais no picadeiro. Isso, pois situações de maus-tratos foram provadas em alguns dos circos. Mas também foi considerada a questão da exploração e estresse aos quais os bichos ficavam expostos.
Hologramas substituem os animais e eliminam a crueldade
Como a magia dos bichos ainda paira sobre a cultura circense, a ideia veio tanto para manter a tradição, quanto para dar um passo rumo ao futuro da arte. Ou seja, quem já está acostumado com os cavalos, cães e chimpanzés gostará do espetáculo. Por outro lado, quem conhece o circo agora, se encantará com a tecnologia.
Enquanto os humanos mostram suas proezas com mágicas, números no trapézio e malabares, os animais holográficos dividem a cena com eles.
O Circo Roncalli, que já é antigo, optou por seguir em frente e muito se ganhou com isso. Enfim, os animais e o público só têm a comemorar.
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Circo investiu em tecnologia para os novos espetáculos
O Circo Roncalli está na estrada desde 1976. Ou seja, tem uma história longa de sucesso. Para introduzir os hologramas nos espetáculos, foi desembolsado um valor equivalente a 2 milhões de reais.
Os artistas animais digitais são projetados em 360 graus por um palco de 32 metros. As imagens são lindas, e certamente traz a magia para o século XXI. Outros circos famosos, como o Cirque du Soleil, foram por outro caminho. Os animais não são usados, apenas humanos e, com isso, os espetáculos são cada vez mais belos e inacreditáveis.