Alunos brasileiros criaram embalagem que mostra se a comida está estragada

O projeto foi senvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em resumo, um grupo de alunos e ex-alunos da instituição desenvolveram um tipo de plástico especial. O produto muda de cor se entrar em contato com substâncias específicas. Ou seja, os alunos brasileiros criaram uma embalagem que se modifica se o conteúdo estiver estragado.

(Foto em destaque: Guilherme Pinto/O Globo)

A ideia veio para alertar os consumidores sem que seja preciso abrir as embalagens. Portanto, só o desperdício pode ser reduzido em até 80%.

Os estudantes integram uma startup. O “Plasticor” chegou a ser premiado no “Hackaton”, uma competição de empreendedorismo que incentiva novas ideias. A UFRJ e o Sebrae realizam essa maratona de conhecimento.

Alunos brasileiros criaram tipo de plástico inteligente e biodegradável

A ideia nasceu no Campus da UFRJ de Xerem, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. De acordo com os alunos, o “Plasticor” pode ser utilizado de duas formas.

Enfim, pode ser usado na fabricação das embalagens. Ou seja, a parte externa das caixas mudariam de cor se o conteúdo estivesse impróprio para consumo.

Outra forma de distribuir o produto em fitas. Sendo assim, o consumidor pode conferir a qualidade do alimento colocando as fitas de “Plasticor” em contato com a comida. Se a fita mudar de cor, não é recomendado o consumo.

Plasticor criado por estudantes
Ideia de estudantes brasileiros ajudará a reduzir desperdício
(Foto: Reprodução)

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“Fomos premiados como melhor projeto de sustentabilidade na área de alimentos e ganhamos a consultoria do Sebrae. A ideia é internacionalizar o projeto do bioplástico, que é biodegradável e inteligente”, disse Lorena Ballerini, de 26 anos, estudante de Nanotecnologia.

“Além do dado estatístico, que é a data de validade, o consumidor vai poder verificar a embalagem do produto”, segundo João Vitor Lira, de 20 anos, estudante de Biofísica.

O próximo passo é conseguir a certificação da startup no Ministério da Cultura e da Vigilância Sanitária, mas isso pode levar dois anos.

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